Maestria do Mundo Invisível

A sábia maestria do mundo invisível aos olhos, daqueles que temem o enfrentamento interior anuncia sem meias palavras ou simulações, que a vida que tem de ser trilhada com persistência e resignação, com o corpo ereto e cabeça erguida nas ocasiões de derrotas, frustrações e na conquista da dignidade. Nas situações de desalentos, ilusões e erros cometidos, que ferem e marca a alma, a cabeça deve baixar e somente elevar-se ao infinito, para buscar a energia em busca das vitórias justas, do consolo para as ilusões, existentes em todos os trilhos da vida e suplicar pelo perdão erros cometidos e assim lentamente erguer a cabeça, aceitando e pactuando consigo a reparação.

            A lucidez amorosa do mundo invisível determina que o caminho deva ser percorrido, não tem como evitar o enfrentamento da utopia generalizada e a crua realidade, de uma humanidade contemporânea indiferente aos sofrimentos, às angústias; alienada da verdade escondida nos corpos efêmeros e assim valorizando os padrões e esquecendo-se que os trilhos, são caminhos a serem percorridos com ternura, gentileza, empatia e responsabilidade social.


Rosicler Fátima Tomaz Pereira Schäfer


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